Traço uma recta no céu com o meu pensamento perdido. Subo... e com as minhas mãos estico essa recta até ao infinito, sem saber muito bem porquê, induzido. É exactamente o que tenho de fazer. Prendo-a numa nuvem, e assim posso viajar até onde quiser, por todo o planeta... mas não é fácil, ela não quer e foge de mim aos gritos, diz que não usa coleiras. Minto e digo-lhe que é um colar, em tempos usado por uma rainha, uma daquelas do antigamente. Aceita, desconfiada e contrariada. E começa a chover. É o que acontece quando se mente ou contraria uma nuvem, choram. Não me importei, por mim até podia nevar... só queria um sítio, bem alto, para prender a minha recta. E prendi...
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