Versos diversos e dispersos deambulam devagar, ao pé de mim. Às vezes, digo-os com vergonha, outras, sem me aperceber. Há vezes que os digo e eles fogem. Outras que não os quero dizer. Há dias que me viro e os vejo, mas que não me quero deixar ver... por vezes são eles que, em gracejo, se acabam por esconder.
São versos diversos, que por vezes perversos vagueiam devagar, ao pé de mim, sem correr... Vezes houve que sem saber, os pisei numa letra, mas sem o querer. E de diversos e dispersos versos, como se de uma catá(e)strofe se tratasse, ficou apenas o que é perverso para que eu nunca mais os falasse... e agora não os falo mesmo!
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