...há coisas que quando surgem muito naturais assustam, que quando parecem mais simples que outras metem medo, não é o caso. Há momentos que acontecem fáceis, instântaneos e sem ensaio, só porque sim, sem mais razão, sem origem ou pano de fundo, sem antecedentes, sem justificação ou atrito, acontecem simplesmente, imprevistos. Há coisas que não são explicáveis e apesar da necessidade inata de justificar, balizar ou racionalizar todo e qualquer acontecimento, às vezes não apetece, não é preciso. Há coisas que são naturalmente simples, são como são e o porquê é secundário... ou então não existe.
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4 comentários:
Boa!... é por aí:) beijinho
pela conversa, anda "moura na costa". Quando começas a divagar ou é bom ou mau sinal. tenho saudades das tuas risadas...
Ê cá nã percebo nada!
Neste percurso que fazemos enquanto por cá, balizamos, somos subrepticia e lentamente balizados, emparedamos e somos liminarmente emparedados, e quando pensamos ter liberdade, porque ditam as tendências que caminhamos para uma sociedade iluminada, não temos liberdade nenhuma e seguimos como 'zombies' num rebanho que colectivamente nos adormece. O amor é cada vez mais mecânico, vazio, egoista, quase um exercício de semiótica com uma simbologia própria, que eu, devo dizer já não conheço e nem sequer domino. Tenho pena dos jovens e menos jovens que vivem num mundo tão vazio de conteúdos, e porque se recusam a ser uma peça neste caos, continuam a desejar com empenho e verticalidade ser protagonistas de episodios banais, simples, confortáveis. Meu querido, só te posso dizer o que diria ao meu filho, teu amigo: - continua o teu caminho e olha à volta, porque há mais gente boa por aí perdida à tua espera, e não te envergonhes de ser feliz e pleno nas tuas emoções.
Que queridinho...não te assustes deixa-te só levar. A simplicidade nem sempre é mau sinal e a naturalidade ainda menos. Quando acontece é porque acontece, deixa-te levar tu sabes o que fazer.
Grande abraço
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