São sem saída os caminhos feitos de ruas estreitas que percorro, consciente. O aroma é incontornável, como a vida e o toque. Sei (agora) que são caminhos sem destino e não me importo. Não me apetece estar noutros, não os sinto nem vejo. São trilhos perigosos que me prendem enquanto me perdem. Tão perigosos como provocantes. O ambiente destas ruas é tenso. De uma tensão tão tremenda que me gelam os ossos. São caminhos que faço de sorriso rasgado debaixo de um dia de sol, já sem nuvens. Caminho sem destino e mutante, de vontade própria e imprevisível, desafiante. Um percurso de obstáculos onde salto por cima e passo por baixo, onde me desvio e fico preso, onde me solto e prendo de novo. Caminho viciante que vou conhecendo de cor, apesar de ser sempre diferente. Ruas e estradas e becos e caminhos (até agora) sem saída que percorrerei sempre, até a encontrar...
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1 comentário:
Não conhecia de todo esta tua veia literária. Estou a gostar de conhecer um novo Manta...!!!Bjs
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