Saí e voltei às raízes, a uma das que tenho. Já tinha saudades. A mística do espaço com a mistura das individualidades serve de base à fórmula mágica que envolve este lugar. É um sítio que faz parte de quem sou, embora já não o fosse há muito. A recepção, essa é sempre a mesma - é serena e cheia e o trato é de perto, chegado e familiar, mesmo se não nos conhecermos - já o tempo por estas bandas não morre, passa a correr. É daqueles lugares onde as noites são dias compridos e os dias são curtos demais. É daqueles sítios que temos, que são nossos, onde estamos completamente à vontade e que existem à nossa medida. Quero guardar, cultivar este lugar e as pessoas que fazem dele mágico, o mais que conseguir...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
O desiderato é afinal bem simples: assumir a harmonia com a nossa própria natureza. Há lugares assim. Criam uma empatia mágica, a que os chineses chamam FENG CHUI. Essa imanência do lugar, toca a sensibilidade primária dos seres compatíveis.
Qual campo magnético, faz estes seres gravitarem nas suas múltiplas dimensões - as quatro geofísicas e a quinta das energias.
Estes átomos geram a comunidade.
Esta comunidade é, como bem dizes, RAIZ. Dá-te a sensação de pertença por oposição à orfandade urbana. Dá-te um regaço certo para ninar, por oposição à indiferença hostil. Dá-te a oportunidade de expressar-te, por oposição à contenção reprimida da necessidade quotidiana.
A capacidade de sentir (e também de exprimir) faz de ti uma pessoa especial, que com uma naturalidade quase infantil conquista afectos e sorrisos.
Fico feliz que o lugar/comunidade designado Ribeira tenha esse significado para ti.
Com estes dois "cromos" o que tem mais esta humilde pessoa para dizer? Faço minhas as vossas sábias palavras! Eu só digo: Ribeira é a Ribeira e bem-aventurados os que por lá passam!!!
É a primeira vez que comento um comentário... e depois do que leio em cima a única coisa que me apetece escrever é isto -:-)
eu sempre pensei na Ribeira como aquele sítio que não tem tempo nem lugar, apenas uma imensidão de cheiros, cantos, imagens, árvores, pessoas, terra, memórias e outras que ainda não aconteceram. já me perdi muitas vezes e sempre me encontrei na Ribeira. se isso é raíz... não sei. para mim é mais o tronco, que sustenta todos os meus ramos.
Enviar um comentário