Estou inebriado. Como se estivesse high. Estou perdido numa onda que não se vê. Num perfume que conheço de cor. Às vezes dou por mim, envolvido neste estado dormente, a sonhar acordado. Sonho que o que quero acontece. Sem atrito. Encontro-me a divagar pelas minhas próprias vontades e dou-lhes vida. É a única forma que tenho de ficar perto de um sorriso... Distraio-me a pensar que tudo é fácil e linear. E que o que sinto não pesa. Está em porto seguro. De repente, apaga-se o sonho, obrigado por uma frente fria de realidade. E regresso, sem querer, ao estado ébrio que marca os passos que dou em volta de mim mesmo. Assim. Num segundo. Como se não me fosse permitido sorrir...
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