sexta-feira, novembro 30, 2007
quarta-feira, novembro 28, 2007
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Força centrífuga e pura, sem atrito nem forma, magnética. Monte de vendavais às cores. Velocidade do som à velocidade da luz. Nunca e sempre...
segunda-feira, novembro 26, 2007
Sonhei que acordava num sonho...
Acordei num quarto escuro que era o meu, mas noutro lugar. Lá fora o vento gritava com as árvores e não havia nem lua, nem sol. Era de noite. À luz fusca de uma lamparina dormia o cão. Também era o meu, mas branco. Levanto-me devagar, tropeço e caio no tecto. No lugar das janelas, estava uma parede e no lugar da cama uma porta. A cama, no lugar do tecto e o tecto no lugar do chão. O cão, junto à lamparina, dormia noutra parede, ainda mais branca que ele. Eu sentado no tecto, não percebia nada... Pensei que sonhava. Decidi voltar à cama que estava no lugar do tecto, que por sua vez estava no lugar do chão. Uma vez que eu estava sentado no tecto, a coisa complicou-se e acordei...
...
Frases sem resposta em causas já perdidas. Atitudes (des)compostas por razões desconhecidas. Enfrento-as, de copo vazio à luz da minha própria sombra. Sigo o meu caminho onde acelero e atraso o passo à velocidade do tempo e ao tempo do espaço. Não tenho pressa, mas sinto...
sábado, novembro 24, 2007
sexta-feira, novembro 23, 2007
Farewell
Acabou-se. Não há mais 7º. Acho que agora é no 5º. Letra E. Acabou-se o D:Cool. Acabaram-se estas cores e esta marca. Acabaram-se as Solutions e acabou-se este espaço. Só não acabaram as pessoas, essas ficaram...
terça-feira, novembro 20, 2007
Às vezes...
... faltam-me as letras para formar as palavras com que escrevo o que sinto. Pego nas palavras vazias de letras e arrumo-as umas à frente das outras. Não dizem, não fazem sentido. Então, rasgo-as e volto a juntá-las e tento de novo...
segunda-feira, novembro 19, 2007
Traços que risco...
Risco um traço no chão. Traço um risco no tecto. Pego nesses riscos traçados e imponho limites que não deviam existir. Limites que não quero, mas que pinto. Olho e dou por mim fechado na sala, que é a minha vida, a analisar estas duas linhas de cor em fundo branco. E às vezes, no meio deste processo só meu, penso em desenhar mais traços. Escrever mais uma linha. Talvez mais duas, que únam as que já risquei. Um risco a tinta da china e um traço a lápis de carvão. Duas rectas que aproximem os meus impostos limites. Duas linhas que os tranformem, que os apaguem... Quero que se mudem os limites, já que não se mudam as vontades. Mas, por agora, vou deixar os traços que risquei, sozinhos um com o outro. Comigo atrás deles...
quinta-feira, novembro 15, 2007
quarta-feira, novembro 14, 2007
(Não) Sonhei?!
No outro dia passou-me um tufão à porta. Tempestuoso, acidentado e violento. Nem o senti chegar. Apesar de desordenado, aparentava alguma serenidade. Tão sereno que parecia magnético. E foi. Passou por mim e agarrei-o, mas não por muito. Apenas o suficiente para ele me varrer e me levar no seu passo turbinado. Passos largos e turvos. Passos elegantes e tão estrondosamente silenciosos, que nem ele dá por ele próprio. Um tufão e dos grandes que por momentos, impossíveis de quantificar em minutos ou horas, me levou em vôo picado por lugares que não existem, por sítios que não são. Acho que me levou sem dar por isso. Sem querer. E depois de voltas e mais voltas, que inevitavelmente acabaram num nó cego, largou-me de volta à porta de casa com os nós por desatar. Agora, todo eu sou um nó e não me importo. E mesmo que o conseguisse desfazer, que não consigo... não queria!
terça-feira, novembro 13, 2007
segunda-feira, novembro 12, 2007
Pandilha
s. f. (esp. Pandilla). Conluio entre vários indivíduos para enganar alguém. S. 2 género. Vadio, pulha, biltre, homem sem honra.
Fragábola...
Parto, à deriva, num barco emprestado. Sigo as correntes, umas quentes outras frias, que me guiam sem lhes pedir. São instáveis, mas não quero outras. Na imensidão deste mar que guarda a minha viagem e os meus pensamentos, sou eu que crio as tempestades e as bonanças, mas sem o querer. Percorro estas milhas sempre com a sensação de que me falta alguma coisa. Sei perfeitamente o que é. Mas sempre que olho à volta, tudo parece mudar. Nesse instante, deixo de saber...
sexta-feira, novembro 09, 2007
Hoje...
Fecham-se portas a pontapé. Abrem-se a pé-de-cabra. E só para se voltarem a fechar. Pesadas, de aço. Imunes às correntes de ar, são independentes e auto-suficientes. Não dependem nem de mim, nem de ti. Não dependem de nada. Nem delas próprias. Neste processo, ganha-se tudo num ano e perde-se tudo num fósforo. O tempo ou está parado ou então corre a velocidades vertiginosas, onde as horas são segundos e os minutos não existem. Só existe o oito e o oitenta. O meio-termo... é só uma ilusão. Não é lugar para desarmados. Nem para deslumbrados. Não é lugar para ninguém. Mas por lá, já todos passaram. E tu também. Faz parte, é inevitável. Eu... estou lá agora, desarmado.
quarta-feira, novembro 07, 2007
Fragmentos
Sinto que não sei o que sinto. Sinto que sinto demais. Abro uma janela e uma porta, que se deviam manter encostadas e sento-me no meio da sala. O orgulho sai porta fora e com ele algum amor próprio. Não me importo, nem temo. Abro o livro e deixo-me ficar na posição mais debilitada que conheci...
terça-feira, novembro 06, 2007
É tudo uma questão de tempo(s)...
Tempos de espera cheios de pressa. Tempo de dar tempo ao tempo que não espera. Tempo sem descernimento. Tempo perdido, sem ganho. Tempos de me fugir o juízo, sem razão. Tempo de murros no estômago. Tempos de chuva e de adeus. Tempo de cada coisa a seu tempo... que quero ao mesmo tempo. Tempos de temporal. Tempos mutantes que tudo mudam. Tempo de esperar outros tempos...
sábado, novembro 03, 2007
Fragmentos
Acordo, de acordo com o que me é dado a entender, em baixo de mim próprio e consigo ver-te. É de manhã, de madrugada. À minha frente uma estrada sem fim (a)guarda os meus passos. Relutantes em avançar, estão imóveis. Mas obrigados pelo tempo, que por aqui não pára, têm de agir...
sexta-feira, novembro 02, 2007
Points of view I
"What's great about this country is that America started the tradition where the richest consumers buy essentially the same things as the poorest. You can be watching TV and see Coca Cola, and you know that the President drinks Coca Cola, Liz Taylor drinks Coca Cola, and just think, you can drink Coca Cola, too. A coke is a coke and no amount of money can get you a better coke than the one the bum on the corner is drinking. All the cokes are the same and all the cokes are good. Liz Taylor knows it, the President knows it, the bum knows it, and you know it."
Andy Warhol in The Philosophy of Andy Warhol: (From A to B and Back Again), 1975
quinta-feira, novembro 01, 2007
Dia D
D de distinto, diferente, talvez de decisivo, D de dar tempo ao tempo. D de dia D. D de não deitar tudo perder, D de dinâmica. D de demais e de desafio. D de deslumbrante ...
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