sexta-feira, novembro 09, 2007

Hoje...

Fecham-se portas a pontapé. Abrem-se a pé-de-cabra. E só para se voltarem a fechar. Pesadas, de aço. Imunes às correntes de ar, são independentes e auto-suficientes. Não dependem nem de mim, nem de ti. Não dependem de nada. Nem delas próprias. Neste processo, ganha-se tudo num ano e perde-se tudo num fósforo. O tempo ou está parado ou então corre a velocidades vertiginosas, onde as horas são segundos e os minutos não existem. Só existe o oito e o oitenta. O meio-termo... é só uma ilusão. Não é lugar para desarmados. Nem para deslumbrados. Não é lugar para ninguém. Mas por lá, já todos passaram. E tu também. Faz parte, é inevitável. Eu... estou lá agora, desarmado.

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