Acordei num quarto escuro que era o meu, mas noutro lugar. Lá fora o vento gritava com as árvores e não havia nem lua, nem sol. Era de noite. À luz fusca de uma lamparina dormia o cão. Também era o meu, mas branco. Levanto-me devagar, tropeço e caio no tecto. No lugar das janelas, estava uma parede e no lugar da cama uma porta. A cama, no lugar do tecto e o tecto no lugar do chão. O cão, junto à lamparina, dormia noutra parede, ainda mais branca que ele. Eu sentado no tecto, não percebia nada... Pensei que sonhava. Decidi voltar à cama que estava no lugar do tecto, que por sua vez estava no lugar do chão. Uma vez que eu estava sentado no tecto, a coisa complicou-se e acordei...
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