quarta-feira, dezembro 31, 2008
Saving Last Year Reloading the Next
quinta-feira, dezembro 11, 2008
Una Storia Senza Inizio...
Estou de volta a um lugar que conheço bem. Estou de volta a um estado melancólico de quem quer uma história impossível. Sinto-me, de novo, a passar ao lado de uma fórmula perfeita. Sinto que as histórias que me escolhem, se mostram perfeitas, se sentem secretas e depois, de súbito, deixam de ser, mesmo antes de se deixarem (com)provar. Sinto-as como sinopses, pequenos resumos, não do que são, mas do que poderiam vir a ser, se se deixassem contar. Mas não deixam. Pelo menos, não como se fosse eu a escrevê-las - não se escrevem histórias sozinho, são sempre escritas a duas mãos, a duas mentes, a dois -. Se calhar, sou eu que não lhes dou, a estas histórias que desejo perfeitas, tempo para respirar, sufoco-as com a minha insegurança e vontade de as viver. Se calhar, sofro por antecipação e não sei esperar. Quero tudo no preciso instante, no exacto segundo em que sinto que as quero. Dizem-me que sou intenso demais - pode ser que sim -, mas o que é facto é que nada é simples e as histórias que me cativam, aquelas que sinto intensas e que quero viver como tal, não desenvolvem. Quero uma história, um conto que me transcenda e que não me deixe pensar, que aconteça a cada segundo e por si só. Que vá acontecendo. Não quero senti-lo às partes, aos bocados do que pode ser. Quero que seja! Só me escolhem é histórias impossíveis e de difícil acesso. Será que sou eu que as escolho?
terça-feira, dezembro 02, 2008
sexta-feira, novembro 21, 2008
Leis Várias
terça-feira, novembro 18, 2008
Mudança muda e constante.
sábado, novembro 08, 2008
quinta-feira, novembro 06, 2008
Sonhei!? "Reloaded"
Saio de casa a correr com as pernas a fugirem-me do corpo. Sem pressa. Desço, dois a dois, os degraus de uma escada de madeira que não existia. De atacadores desapertados piso-os, uma e outra vez - têm mais de um metro cada um - e não tropeço. Encosto-me à parede, húmida e rugosa e estou certo de que não é a mesma parede, não a reconheço, é outra, de um qualquer outro espaço, quem sabe de outro tempo! No lugar de uma das portas está uma janela que enquadra uma menina de curtos cabelos castanhos e olhos cor da Lua. Uma que já vi, mas não sei dizer bem onde... E o que sei, é que não sei onde estou. Uma melodia, que não me lembro ter ouvido antes, surge-me aprisionada - sempre a mesma, incansável. Os degraus são agora uma passadeira de madeira polida e envernizada que quando pisada se faz ecoar, enquanto range, no tom do toque do tempo da melodia que me acompanha. Tenho dificuldade em perceber se escorrego ou se sou puxado. A menina, dos olhos cor da Lua, não mos tira de cima. Às vezes, por breves segundos, vejo-me fora de mim e daqui de cima consigo ver até ao fim do mundo e para além dele. O surreal, que me toma de súbito os sentidos faz-me rodar sobre mim próprio em várias voltas - talvez esteja num quadro! - e grito bem alto para ver se me sinto, mas não me oiço. Esbatidas a pincel, surgem-me de todos os lugares imagens que me são familiares, imagens de momentos meus. Passam de um borrão a quase reais. Apagam-se no momento em que penso tocar-lhes. Tento agarrar o pincel que as pinta - quero ver quem o segura - mas sem sucesso. A melodia está agora em crescendo e é quase incontrolável, quer fugir e não pode. Como eu, também o pincel se move ao sabor da melodia. Estou dentro de um quadro fantasma e disforme onde o silêncio é pintado de cor e amparado pela agora intempestiva sonoridade melódica. Sento-me em cima de uma das imagens, ao lado dos olhos cor da Lua - que me guardam - e espero que nos pintem por cima, que se acabem as tintas ou se canse o pintor...
quinta-feira, outubro 30, 2008
domingo, outubro 26, 2008
terça-feira, outubro 21, 2008
sexta-feira, outubro 17, 2008
Alguém disse...
"Assim como falham as palavras quando querem exprimir qualquer pensamento, assim falham os pensamentos quando querem exprimir qualquer realidade."
Álvaro de Campos
sexta-feira, outubro 03, 2008
Italian Job
quarta-feira, outubro 01, 2008
J.O.D.I.
segunda-feira, setembro 29, 2008
Ma Commo No?! - Una Storia Senza Inizio
quinta-feira, setembro 25, 2008
Qual é a tua primeira recordação?
terça-feira, setembro 16, 2008
quarta-feira, setembro 10, 2008
terça-feira, setembro 09, 2008
Parabéns Super Guerreiro
segunda-feira, setembro 08, 2008
Diário de Bordo II - Excertos
quinta-feira, setembro 04, 2008
Diário de Bordo I
quarta-feira, setembro 03, 2008
...
domingo, agosto 24, 2008
sexta-feira, julho 11, 2008
segunda-feira, julho 07, 2008
sexta-feira, julho 04, 2008
terça-feira, julho 01, 2008
Às vezes...
quinta-feira, junho 26, 2008
quinta-feira, junho 19, 2008
The Quest
quarta-feira, junho 04, 2008
Tatuagem
sexta-feira, maio 30, 2008
Ribeira Raíz
Saí e voltei às raízes, a uma das que tenho. Já tinha saudades. A mística do espaço com a mistura das individualidades serve de base à fórmula mágica que envolve este lugar. É um sítio que faz parte de quem sou, embora já não o fosse há muito. A recepção, essa é sempre a mesma - é serena e cheia e o trato é de perto, chegado e familiar, mesmo se não nos conhecermos - já o tempo por estas bandas não morre, passa a correr. É daqueles lugares onde as noites são dias compridos e os dias são curtos demais. É daqueles sítios que temos, que são nossos, onde estamos completamente à vontade e que existem à nossa medida. Quero guardar, cultivar este lugar e as pessoas que fazem dele mágico, o mais que conseguir...
sexta-feira, maio 23, 2008
No words
quarta-feira, maio 14, 2008
Hoje...
...faço mais um para juntar aos outros que já tenho. E não me pesam, ainda. Hoje é dia de olhar para dentro e para a frente.
sábado, maio 10, 2008
quinta-feira, maio 08, 2008
Waiting
quarta-feira, maio 07, 2008
sexta-feira, maio 02, 2008
Becos
segunda-feira, abril 28, 2008
terça-feira, abril 22, 2008
Hoje...
sexta-feira, abril 18, 2008
quinta-feira, abril 17, 2008
Às vezes volta a cair-me a chapa...
segunda-feira, abril 14, 2008
Eyes wide shut
terça-feira, abril 08, 2008
...
Já não me caem as palavras com sentido, caem antes desordenadas, sozinhas. Já não me tocam nos dedos as letras perdidas de um alfabeto. Estão cansadas. Como eu. Sem vida. Escrevo, unicamente, palavras que não significam nada. E apago-as...
quarta-feira, março 26, 2008
...
quinta-feira, março 20, 2008
Dia do (meu) Pai
O meu pai é o maior! É grande. Muito maior do que alguma vez serei. É um guerreiro sem armas, um gladiador. Um poço de força e optimismo. É seguramente um dos melhores pais mundo. Não digo o melhor porque é o que todos dizem e acredito que haja mais como ele. Este mundo é tão grande que não fui, de certeza, o único a ter essa sorte. Mas o meu é um deles! Garantidamente. Mente e espírito como queria para mim. O meu velhote é lindo e único! Obrigado.
Fragmentos
segunda-feira, março 17, 2008
No more rainy days
Desapareceu a nuvem carregada de chuva que pairava em meu redor. Acordei e já lá nao estava. Foi substituída por saudade. Desapareceu-me um peso dos ombros e acho que voltei a andar direito. Sem tristeza. Ganhei outro, um peso leve no peito. Tatuado. Há coisas que não desaparecem nunca. Adormecem. Mudam de lugar. Esta nuvem é uma delas. Não a quero esquecer nem perder, mas não quero mais carregá-la aos ombros. Encheu-se de chuva e choveu. E agora posso guardá-la sem peso e para sempre. Resignado. Mas tranquilo...
sexta-feira, março 14, 2008
The World at the tip of my fingers...
quinta-feira, março 13, 2008
Same old same...
quinta-feira, março 06, 2008
quinta-feira, fevereiro 28, 2008
Sonhei?!
terça-feira, fevereiro 26, 2008
...
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
sexta-feira, fevereiro 22, 2008
Lack of Time
quinta-feira, fevereiro 21, 2008
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
Fragmentos
terça-feira, fevereiro 19, 2008
domingo, fevereiro 17, 2008
sexta-feira, fevereiro 15, 2008
Viagem
Acho que sonhei com uma viagem. Uma viagem onde voava sem asas. Volátil. Parecia um feitiço. Uma viagem só de ida, sem volta. Uma aventura de veludo. Uma vertigem fugaz, tão envolvente quanto sufocante e inesquecível, uma queda livre sem fim à volta de um mundo invulgar. Uma viagem feita de curtos e breves momentos. Não os suficientes. Momentos movidos ao sabor de vontades soltas e vacilantes. Momentos infinitos e relativos numa mistura de emoções. Todas as que conheço, mais algumas variantes. Vagas de sentimentos furiosos e intensos. Outros caminhos. Novas perspectivas que permitiram o vislumbre do perfeito. Uma prova de fogo feita de peças de Lego. Um sofisma, uma ilusão, um sonho. Foi uma viagem que fiz enquanto sonhava e que acabou antes de acordar...